segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Assim, a 7ª arte vale a pena (2 grandes filmes)

Ele há filmes que nos marcam…tive então a sorte de assistir, em dois dias, a dois filmes que me tocaram deveras, tanto pela magnífica história de cada um, como as incomparáveis interpretações dos actores.

O primeiro foi “La vie en rose”, um filme que vi na companhia de dois amigos que me são muito caros. Este filme é um retrato da vida pessoal e profissional da famosíssima diva francesa, Edith Piaff. Os menos conhecedores de música francesa, talvez apenas a conheçam pelo êxito “Rien de rien”…porém nada perdem, caso queiram conhecê-la melhor.
Em primeiro lugar, admirei-me com a própria Edith Piaff. Confesso que não conhecia a sua história, e apaixonei-me pelo seu percurso. A Voz francesa teve uma infância difícil, mostrando-se sempre, de acordo com as palavras da minha amiga Cláudia, muito “atolambada” (XD), ou seja muito desajeitada, com pouca classe, mas sempre com um talento nato impossível de superar. Algures no meio da sua vida ganha a classe requerida às grandes estrelas, estando então no auge da sua carreira. Porém, o mais curioso deste percurso, é o regresso à… “atolambadice” após adoecer, devido aos hábitos boémios da cantora, sendo que com 47 anos, “La Môme” se assemelhava a uma autêntica velha.
Outro dos factos mais curiosos foi o facto de Piaff apenas ter gravado “Rien de Rien”, o seu êxito maior (se bem que êxitos, teve ela muitos!), após ter adoecido, demonstrando que quem tem talento, sempre encontra forças para continuar a encantar.
Fiquei encantado com o desempenho de Marion Cottilard, cuja representação alcança um dos seus maiores expoentes de genialidade e de camaleonismo, performance que justificou o Óscar.


O segundo filme foi o “À Procura da Terra do Nunca”, que me foi emprestado pela minha amiga Borboleta…e que filme! Que sensibilidade! Que simplicidade! Que complexidade emotiva! Que mensagens!
Não vou falar muito sobre o filme, pois que não vos quero estragar a surpresa, caso ainda o não tenham visto. Posso apenas avançar com a ideia de que, a partir de determinado momento no filme, comecei a chorar, e foi até ao fim. E eu não costumo chorar em filmes. Johnny Depp e Kate Winslet, que roçam sempre a magnificência, dão completamente cabo de mim neste filme. Johnny Depp sempre diferente de algo que tenha feito, sempre sensível, e sem nunca exagerar. Como é possível!? Oh que ídolo! E Kate Winslet numa das melhores performances femininas de sempre. Até o casting infantil é maravilhoso.


Enfim…tudo para dizer…VEJAM! VEJAM! REVEJAM! Estas obras de arte são marcantes. ; )

1 comentário:

  1. Eu disse q o filme era maravilhoso!!
    adoro esse filme, tem uma mensagem espetacular, aconselho a todos verem!!=)

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